Originário da Ásia Tropical foi introduzido na Europa no final do século passado . Atualmente, está presente na formulação da maioria dos chás aromáticos consumidos no continente europeu.
PRINCÍPIOS ATIVOS:
Abundantes ácidos orgânicos: hibiscico (lactona do ácido hidróxi-cítrico, cítrico, tartárico, ascórbico. Antocianósidos , hibiscina, delfinidina. Fitosteróis, pectina. Polissacarídeos neutros (arabinanos, arabinogalactanos).
PROPIEDADES FARMACOLÓGICAS:
O seu efeito laxante se deve aos ácidos orgânicos principalmente o ácido hibisco. Atenua espasmos e cólicas uterinas e gastro intestinais. Aumenta a diurese e favorece a digestão lenta
e difícil. Possui ainda propriedades anti-hipertensiva e calmante. O extrato aquoso mostrou in vivo atividade antipirética. Também demonstrou in vivo ação hipotensora e vasodilatação e uma ação inibidora, in vitro, da enzima de conversão da angiotensina. A redução dos lipídeos totais, colesterol e triglicerídeos parece estar relacionada com a estimulação das funções hepática e renal. Em animais de laboratório o extrato de hibisco produz relaxamento da musculatura lisa e da parede intestinal.Os cientistas afirmaram que o extrato da flor de hibisco reduziu significativamente o teor de colesterol no soro sangüíneo de animais de laboratório, e com sucesso impediu a oxidação da lipoproteína de baixa densidade. O extrato de hibisco também tem sido utilizada na medicina popular para tratar a pressão alta e doença do fígado.
De acordo com um estudo de 2004 publicado na revista Phytomedicine (2004; 11:375-82), as pessoas que sofrem de hipertensão podem reduzir sua pressão sanguínea significativamente, bebendo chá de hibisco diariamente.
CONTRA-INDICAÇÃO:
Portadores de doenças cardíacas graves devem limitar o consumo à eliminação de eletrólitos que pode ocorrer com seu uso. Durante a gestação e lactação não é recomendada sem orientação médica pois foi identificada certa ação mutagênica em estudos.
PRECAUÇÕES:
Cardíacos devem utilizar o produto com cautela, pois seu efeito diurético leva à excreção de eletrólitos, em especial o potássio, reduzindo a contratibilidade e aumentando a deficiência cardíaca.